Serviços

O Grupo IRPR  atua essencialmente na especialidade médica chamada Nefrologia.
Nefrologia é a especialidade médica que se ocupa do diagnóstico e tratamento clínico das doenças do sistema urinário, em especial o rim.
Dentro desse contexto estão principalmente as doenças que levam à falência dos rins, conhecida como insuficiência renal crônica, entre elas: Diabetes Mellitus, Hipertensão Arterial, Nefrites em geral, Doenças Renais Hereditárias como a Doença Renal Policística, as doenças que cursam com cálculos na via urinária (pedras nos rins), as que determinam infecções do trato urinário, entre outras.
Ainda dentro do escopo de atuação médica nefrológica estão as doenças renais agudas, geralmente tratadas em ambiente de UTI, as alterações do metabolismo da água e de vários sais minerais como o sódio e o potássio.
Assim, prestamos atendimento em ambulatório (consultórios)de doenças renais, o que chamamos de nefrologia clínica, atendemos pacientes internados em vários hospitais de Curitiba e Região Metropolitana com distúrbios relacionados aos rins, executamos as várias modalidades existentes de diálise seja em ambiente hospitalar ou em uma das nossas Clínicas e preparamos e tratamos de pacientes candidatos a receber um transplante renal, seja com doador vivo ou doador falecido.
Na área acadêmica, temos um curso de especialização em Nefrologia, credenciado pela Sociedade Brasileira de Nefrologia e Associação Médica Brasileira, formando médicos que se tornam especialistas na área.
Na área social, somos os mantenedores da Organização Não Governamental chamada Amigos do Rim, que presta auxilio às pessoas carentes, portadoras de doenças renais.

O Grupo oferece os seguintes tratamentos:

Hemodiálise

A hemodiálise é um procedimento que filtra o sangue. Através da hemodiálise são retiradas do sangue substâncias que quando em excesso trazem prejuízos ao corpo, como a uréia, potássio sódio e água.

A hemodiálise é feita com a ajuda de um dialisador (capilar ou filtro). O dialisador é formado por um conjunto de pequenos tubos chamados “linhas”. Durante a diálise, parte do sangue é retirado do corpo, passa através da linha em um lado, onde o sangue é filtrado e retorna ao paciente pela linha do lado oposto. Atualmente tem havido um grande progresso em relação a segurança e a eficácia das máquinas de diálise, tornando o tratamento bastante seguro. Existem alarmes que indicam qualquer alteração que ocorra no sistema (detectores de bolhas, alteração de temperatura e do fluxo do sangue, etc).

Em geral, a hemodiálise é feita três vezes por semana, com duração de quatro horas cada sessão. Podem existir variações neste tempo de acordo com o tamanho e a idade do paciente, assim como em uma mulher grávida. Adultos de grande porte podem necessitar de um tempo maior. Atualmente, podemos medir a quantidade de diálise e podemos mudar essa quantidade, aumentado ou diminuindo o tempo de diálise, o número de sessões semanais, o fluxo de sangue ou o tamanho do dialisador.

O médico é quem determina a quantidade de hemodiálise que o paciente precisa de acordo com o estado de atividade do corpo, da alimentação e ingestão de líquidos. O objetivo do tratamento é que o paciente esteja sempre se sentindo bem, bem nutrido, livre de inchaços, com a pressão controlada e com os exames de sangue mostrando quantidade aceitável de potássio, uréia, etc.

A hemodiálise é feita por um tubo (cateter) que é colocado em uma veia grossa que é o acesso vascular para hemodiálise. É o que permite a retirada e a devolução do sangue para a pessoa. O tipo mais freqüente de acesso vascular é a fístula.Consiste numa ligação entre uma artéria e uma veia através de uma pequena cirurgia.Esta ligação permitirá a colocação de duas agulhas por onde o sangue sairá para o dialisador e depois será devolvido para a pessoa.

Para manter uma boa fístula: mantenha o braço da fístula bem limpo, lavando sempre com água e sabonete. Isto evita infecção que podem inutilizar a fístula. Qualquer sinal de inchaço ou vermelhidão deve ser comunicado imediatamente ao médico ou a enfermeira. Faça exercícios com a mão e o braço onde está localizada a fístula, isto faz com que os músculos do braço ajudem no fortalecimento da fístula. Evite carregar pesos ou dormir sobre o braço onde está a fístula, pois a pressão sobre ela pode interromper o fluxo de sangue.

Não permita as verificações de pressão arterial no braço onde está localizada a fístula, pois o fluxo de sangue pode ser interrompido. Não permita a retirada de sangue ou o uso de medicamentos nas veias do braço da fístula a não ser que seu médico autorize. Caso aconteçam manchas roxas após a utilização da fístula, use compressa de gelo, no dia em que isso ocorreu e água morna nos dias seguintes, conforme orientação médica e da enfermeira.

É sempre bom evitar que as punções para a hemodiálise sejam repetidas em um mesmo local da fístula, para que não se formem cicatrizes que dificultem as próximas punções. Ter o hábito de palpar seu pulso na região da fístula para sentir o fluxo de sangue passando. Caso perceba que o fluxo está muito fraco, diferente do costumeiro ou que parou completamente, procure auxílio médico imediatamente pois este é um sinal de mau funcionamento ou perda da fístula.

Vitaminas:
Algumas vitaminas perdem-se durante a diálise. A ingestão de vitaminas repõe o seu nível.

Acetato ou Carbonato de Cálcio:
Fornece um suplemento de cálcio, além de evitar a absorção do fósforo e diminui a acidose do sangue. Reduzindo a absorção de fósforo evita-se a doença óssea do doente renal.

Ferro:
Para melhorar a anemia.

Eritropoetina:
Para aumentar a produção de glóbulos vermelhos pela medula óssea e corrigir a anemia.

Vitamina D ativada (calcitriol):
Para aumentar a absorção intestinal de cálcio e melhorar a mineralização dos ossos.

Anti-hipertensivos:
Os pacientes com hipertensão arterial que não baixa depois da sessão de diálise necessitam de medicação para controlá-la.

O médico indicará qual é o mais adequado para cada paciente.

Qualquer desses medicamentos, até os considerados mais inócuos, tomados sem controle médico, podem ter efeitos desastrosos. Por isso, é absolutamente imprescindível que cada paciente siga as instruções de seu médico.

Diálise Peritonial

A Diálise Peritonial Ambulatorial Contínua (CAPD – da sigla em inglês) começou a ser utilizada no Brasil na década de 80. Desde então vem angariando grandes avanços tecnológicos e hoje é uma modalidade de Terapia Renal Substitutiva bastante utilizada no mundo todo. Em nosso serviço, cerca de 30% dos pacientes em tratamento dialítico estão em CAPD.
O método consiste da introdução de uma solução especial dentro do abdome do paciente, através de um cateter instalado cirurgicamente. Esta solução faz trocas de substâncias com o sangue do paciente sendo retirada e descartada em média 4 horas após a infusão,administrando-se a seguir uma nova solução, tornando-se dessa forma um método, contínuo de “limpeza” do sangue, ininterrupto, que ocorre todos os dias.
Em média são realizadas 4 infusões por dia. O paciente e seus familiares recebem toda a orientação necessária através de treinamento especializado com médicos e enfermeiros qualificados.

Todo o tratamento é realizado na casa do paciente, que comparece apenas uma vez por mês na clínica de diálise para fazer suas avaliações de rotina. Os resultados obtidos são os mesmos da hemodiálise, realizada com uma máquina de diálise, 3 vezes por semana na clínica. Para muitos pacientes é o método mais confortável e prático de realizar o tratamento, principalmente para os mais idosos, que tem dificuldades para locomoção até a clínica 3 vezes por semana.

Há uma variante do CAPD, chamada diálise peritonial automatizada (APD da sigla em inglês) onde as infusões são feitas no período da noite, enquanto o paciente está dormindo, com o auxílio de uma máquina cicladora que infunde e retira a solução de diálise no abdome enquanto o paciente dorme. Isto permite que durante o dia a pessoa esteja livre para exercer suas atividades habituais, tornando-se assim um bom método de tratamento para aquele que trabalham.

Todo o tratamento, seja manual ou automatizado é coberto pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou pelos vários convênios médicos existentes.

O médico coordenador do Serviço de Dialise Peritoneal do Grupo, nefrologista com mais de 25 anos de experiencia em CAPD e APD é o Dr. Gilson Biachini.

Transplante renal

O transplante renal é considerado pela maioria dos nefrologistas como a melhor modalidade de tratamento e reabilitação para pacientes com Insuficiência Renal Crônica. O outro tipo de tratamento é a diálise (hemodiálise ou diálise peritoneal).

Consiste em preparar um doador com grau de parentesco ao paciente, realizando exames necessários para avaliar desde o grupo sanguíneo até análises complexas que determinam algumas substâncias existentes nas células (conhecido como HLA) com a finalidade de mostrar se o tecido do doador assemelha-se ao do receptor. Também são realizados exames clínicos e laboratoriais para assegurar o sucesso da cirurgia de transplante.

O rim transplantado é colocado na região inferior do abdome e geralmente não se retiram os próprios rins do paciente.

No transplante de rins de doador cadáver o rim é proveniente de uma pessoa com morte cerebral e é elaborado um sistema de busca por uma central de transplante para avaliar o paciente de maior compatibilidade para receber este rim.Os pacientes com insuficiência renal crônica são cadastrados e os candidatos colocados em lista de espera,selecionando-se depois o mais compatível.

O paciente transplantado tem que fazer uso de medicamentos imunossupressores (que combatem a rejeição) corretamente e enquanto estiver com o rim em funcionamento, tendo consciência que se parar a medicação ocorre rejeição do órgão transplantado e terá que retornar à diálise.Além disso tem uma menor resistência à infecção havendo necessidade de ter maior cuidado para diminuir a chance de adquiri-las.

A médica coordenadora do Serviço de Transplante Renal Grupo Instituto do Rim do Paraná é a Dra. Fabíola Pedron da Costa. Os transplantes são realizados em dois hospitais credenciados, Hospital do Rocio em Campo Largo e Hospital Angelina Caron em Campina Grande do Sul.

Checkup Renal

A doença renal crônica é nos dias de hoje considerada um problema de saúde pública.

Cerca de 10 a 15% da população geral tem algum grau de comprometimento renal maior ou menor.

Isto significa que 20 a 30 milhões de pessoas somente no Brasil podem ter algum tipo de comprometimento nos rins.

Os principais fatores de risco para a existência da doença renal são:

- Diabetes

- Hipertensão arterial

- Tabagismo

- Elevação do colesterol

- Estória de doença renal na família

- Idade avançada

Se alguém se enquadrar num desses quesitos deveria pelo menos anualmente fazer uma avaliação da função renal com um médico nefrologista.

A prevenção, sem qualquer dúvida, é a melhor maneira para evitar maiores complicações.

A simples realização de exames de rotina de sangue e urina pode fornecer valiosas informações sobre a existência ou não de alterações da função renal.

Novas Tecnologias

A medicina em geral vem apresentando grandes avanços tecnológicos nos últimos anos.

Nesse contexto, a nefrologia não fica de fora, havendo a todo momento relatos de novos paradigmas de tratamento das doenças renais.

O Grupo Instituto do Rim do Paraná está firmemente engajado nesse processo, procurando dar aos seus clientes o que existe de mais moderno no ramo da terapia renal substitutiva, investindo em novas tecnologias.

Exemplos disso são:

-  O Sistema Genius de diálise hospitalar e domiciliar  SOSRIM – exclusivo do Grupo

- Aquisição de novas máquinas de hemodiálise  V 10 Fresenius computadorizadas

- Nova metodologia para monitoramento on line da diálise peritonial automatizada com a cicladora Claria

- Nova tecnologia para os procedimentos de Hemodiafiltração, Hemodiálise Contínua e Plasmaférese

- Aquisição da máquina Prisma Flex, que permite realização de diálises diferenciadas, em terapia intensiva (métodos contínuos de diálise) – primeira em Curitiba

- Projeto para construção de unidade de diálise diferenciada, com a realização de hemodiafiltração para pacientes crônicos (melhor método de diálise hoje no mundo)

Acompanhando, portanto, o desenvolvimento das terapias, oferecemos aos nossos pacientes o que há de mais moderno no Brasil e no mundo para a manutenção de um serviço de qualidade, obedecendo inteiramente ao nosso slogan: “SEMPRE O MELHOR ATENDIMENTO”